C
Um Natal bem lindo
Am G
Eu desejo pra você
F C
Um presente bem bonito
G C
Papai Noel a de trazer
A musicalização para bebês proporciona além de estímulos importantes para o crescimento global da criança um vínculo maior entre pais e bebês, através de uma variedade de brinquedos sonoros, instrumentos musicais, canções, parlendas, dança/ciranda, brincadeiras, audição de diferentes gêneros musicais e ritmos variados.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Alô, o tatu tai?
F C
Alo o Tatu taai?
C7 F
Não o tatu não ta.
Bb C F
Mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu ta. (ta ta ta)
Alo o Tatu taai?
C7 F
Não o tatu não ta.
Bb C F
Mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu ta. (ta ta ta)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Bochecha
G D
"Beatriz", olhou pra cima,
G
"Beatriz", olhou pra baixo.
D G
Quando viu o Zé Bochecha começou a bochechar.
D
Bochecha, prr, prr... (4X)
Encher a bochecha de ar e "estourar" com os dedos quando diz "prrr".
Música do Livro - Bebê: Música e movimento - orientação para musicalização infantil - Josette S. M. Feres. 1998.
"Beatriz", olhou pra cima,
G
"Beatriz", olhou pra baixo.
D G
Quando viu o Zé Bochecha começou a bochechar.
D
Bochecha, prr, prr... (4X)
Encher a bochecha de ar e "estourar" com os dedos quando diz "prrr".
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Ensino de música melhora leitura e atenção de crianças
Poucas coisas são tão prazerosas na vida como ouvir música. Não é preciso pensar muito para lembrar de pelo menos três que representam momentos importantes, que causam arrepio, que emocionam. Como se não bastasse esse monte de coisa boa, elas também podem ser úteis para melhorar a vida na escola. Segundo um estudo de mais de duas décadas da Northwestern University, dos Estados Unidos, ensinar música para crianças aumenta a capacidade de comunicação, atenção, memória, leitura e o desempenho acadêmico.
A neurocientista Nina Kraus, líder da pesquisa, acompanha grupos de crianças que fazem parte do Harmony Project, iniciativa sem fins lucrativos que oferece, gratuitamente, instrumentos e instrução para jovens que vivem em áreas de baixa renda, desde que prometam continuar na escola. Em artigo publicado neste mês, a pesquisadora apresenta um recorte da pesquisa com algumas das informações colhidas, desde agosto de 2011, com uma turma de 60 alunos, de 6 a 9 anos de idade, em que apenas 29 tinham contato com a música.
Pesquisadora da Northwestern University afirma que os benefícios da música podem melhorar o desempenho acadêmico
Segundo ela, alguns dos principais elementos da música, como o timbre, o tempo e o tom, foram fundamentais para que essas crianças – os 29 – desenvolvessem, mais rápido que as outras, habilidades de leitura, interpretação de texto e comunicação. “Os alunos que estudam música têm muitos benefícios em relação ao desenvolvimento da linguagem, da fala e da memória de trabalho auditiva”, explica Kraus ao Porvir.
Memória de trabalho auditiva é o nome que se dá àquela que é responsável, por exemplo, pelo armazenamento e organização das últimas palavras lidas de um texto e, por consequência, sua interpretação. “Fazer música exercita essa memória. Para afinar um instrumento, por exemplo, é preciso lembrar o som da nota. Para improvisar, é preciso lembrar do tema e do ritmo. Para aprender uma música ‘de ouvido’ é preciso exercitar essa memória que lida com a sequência”, diz.
Ao contrário de outros estudos que buscam compreender as reações instantâneas da música no cérebro, a pesquisa de Kraus é focada no longo prazo, pois pretende analisar o impacto neurológico da escola e do aprendizado da música em espaços coletivos, para considerar justamente a relação entre a colaboração dos alunos e como isso pode enriquecer as funções cerebrais. Funções estas que foram monitoradas por meio de eletrodos e outras máquinas responsáveis por identificar o melhor processamento do som e da fala entre aqueles que estudam música. “É uma espécie de aprimoramento na decodificação do som, que vai melhorar a percepção, compreensão e imersão nesse som, que pode ser a própria explicação do professor”, explica a pesquisadora.
Juntas, todas essas habilidades desenvolvidas podem, em alguma medida – segundo outro relatório apresentado em julho deste ano – diminuir a diferença que existe no aprendizado das crianças que estudam em escolas públicas e privadas. Para a pesquisadora, no futuro, o vácuo que existe na vida acadêmica de pessoas de baixa renda e de pessoas ricas, pode ser diminuído pois o ensino de música melhora o aprendizado desses alunos tornando-os pessoas mais “engajadas, comunicativas e prontas para trabalhar em grupo para alcançar seus objetivos”.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/ensino-de-musica-melhora-leitura-atencao-de-criancas/20131030
Fonte (artigo original): http://www.soc.northwestern.edu/brainvolts/documents/Kraus_Anderson_Hearing_Matters_Oct2013.pdf
A neurocientista Nina Kraus, líder da pesquisa, acompanha grupos de crianças que fazem parte do Harmony Project, iniciativa sem fins lucrativos que oferece, gratuitamente, instrumentos e instrução para jovens que vivem em áreas de baixa renda, desde que prometam continuar na escola. Em artigo publicado neste mês, a pesquisadora apresenta um recorte da pesquisa com algumas das informações colhidas, desde agosto de 2011, com uma turma de 60 alunos, de 6 a 9 anos de idade, em que apenas 29 tinham contato com a música.
Pesquisadora da Northwestern University afirma que os benefícios da música podem melhorar o desempenho acadêmico
Segundo ela, alguns dos principais elementos da música, como o timbre, o tempo e o tom, foram fundamentais para que essas crianças – os 29 – desenvolvessem, mais rápido que as outras, habilidades de leitura, interpretação de texto e comunicação. “Os alunos que estudam música têm muitos benefícios em relação ao desenvolvimento da linguagem, da fala e da memória de trabalho auditiva”, explica Kraus ao Porvir.
Memória de trabalho auditiva é o nome que se dá àquela que é responsável, por exemplo, pelo armazenamento e organização das últimas palavras lidas de um texto e, por consequência, sua interpretação. “Fazer música exercita essa memória. Para afinar um instrumento, por exemplo, é preciso lembrar o som da nota. Para improvisar, é preciso lembrar do tema e do ritmo. Para aprender uma música ‘de ouvido’ é preciso exercitar essa memória que lida com a sequência”, diz.
Ao contrário de outros estudos que buscam compreender as reações instantâneas da música no cérebro, a pesquisa de Kraus é focada no longo prazo, pois pretende analisar o impacto neurológico da escola e do aprendizado da música em espaços coletivos, para considerar justamente a relação entre a colaboração dos alunos e como isso pode enriquecer as funções cerebrais. Funções estas que foram monitoradas por meio de eletrodos e outras máquinas responsáveis por identificar o melhor processamento do som e da fala entre aqueles que estudam música. “É uma espécie de aprimoramento na decodificação do som, que vai melhorar a percepção, compreensão e imersão nesse som, que pode ser a própria explicação do professor”, explica a pesquisadora.
Juntas, todas essas habilidades desenvolvidas podem, em alguma medida – segundo outro relatório apresentado em julho deste ano – diminuir a diferença que existe no aprendizado das crianças que estudam em escolas públicas e privadas. Para a pesquisadora, no futuro, o vácuo que existe na vida acadêmica de pessoas de baixa renda e de pessoas ricas, pode ser diminuído pois o ensino de música melhora o aprendizado desses alunos tornando-os pessoas mais “engajadas, comunicativas e prontas para trabalhar em grupo para alcançar seus objetivos”.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/ensino-de-musica-melhora-leitura-atencao-de-criancas/20131030
Fonte (artigo original): http://www.soc.northwestern.edu/brainvolts/documents/Kraus_Anderson_Hearing_Matters_Oct2013.pdf
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Pão
Todo dia o padeiro faz pão, faz pão, faz pão
faz faz faz faz o pão
Todo dia o padeiro amassa o pão
Amassa o pão, amassa o pão...
Amassa....
PÃO, PÃO, PÃO
Esta história é inspirada em um desafio que está presente em diversos contos tradicionais nos quatro cantos do mundo. Vendo a morte se aproximar, o pai reúne os filhos e diz: “Ficará com a casa quem conseguir enchê-la sem deixar nenhum espaço vazio.” Os filhos, então, procuram encher a casa com bagaço de cana, feno, arroz, esterco, animais etc. Mas nada disso adianta... Eis que aparece o filho mais novo, com um pedacinho de vela, e consegue encher toda a casa com luz. Em todos estes contos, e nas suas inúmeras variações, aprendemos que podemos encher os maiores lugares com as coisas mais simples: luz, música, cheiro de pão fresquinho, saudade, esperança, alegria...
Em: http://www.estevaomarques.com/
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O que está acontecendo com o modo de brincar das crianças?
David Elkind
Durante as últimas duas décadas, temos progressivamente corrompido o modo de brincar das crianças, assumindo o controle e alterando a cultura lúdica da infância.
Brincar é o portal da criança para o conhecimento de si mesma e do mundo
Ao reinventar a experiência brincando, ela dá significado e valor à confusão estonteante da vida. O bebê transforma todo objeto que toca em algo a ser sugado. Desse modo, passa a conhecer os limites de sugar e a natureza dos objetos. Pela imitação de papeis adultos no jogo dramático, o pré-escolar descobre novos potenciais e capacidades humanas. A criança em idade escolar transforma objetos lúdicos, como peças do jogo de damas ou de xadrez e bolas de futebol ou beisebol, em ferramentas valiosas de intercambio social. Todas essas reinvenções contribuem para que ela amplie sus compreensão da realidade pessoal e social.
Durante as últimas duas décadas, entretanto, temos progressivamente corrompido o modo de pensar das crianças. Temos feito isso assumindo o controle e alterando a cultura lúdica da infância. Até pouco tempo atrás, havia uma rica linguagem e um saber que eram exclusivos às crianças e que eram transmitidos pela tradição oral. Eles consistiam de jogos, piadas, charadas, superstições e encantamentos que foram sendo revistos pelas sucessivas gerações conforme as transformações nas circunstancias sociais. Hoje, contudo, poucas crianças conhecem canções como Rain, rain go away, come again another day (“Vá, vá embora, chuva, e volte no outro dia” – Canção tradicional inglesa da época da Rainha Elisabeth I). Elas também não entendem as palavras mágicas “Step on a crack and break you back” (“Pise numa rachadura e quebre a espinha”. Segundo a superstição, comum entre as crianças e originária do século XIX, pisar nas trilhas do calcamento dá azar). As crianças contemporâneas conhecem, sobretudo a cultura da Disney, Pokemón e Yogiyo, que nós, adultos, criamos para elas. Essa cultura lúdica virtual é desonesta porque, embora se apresente como brincadeira de criança, não é criada pelas próprias crianças.
Quando criamos brincadeiras para as crianças, principalmente para as pequenas, apropriamo-nos antecipadamente de seu crescimento. Nós as privamos das oportunidades de aprenderem a seu próprio modo e em seu próprio ritmo. Isso não quer dizer que não tentemos criar ou educar as crianças, mas apenas que o façamos de maneira que tenham sentido, que sejam significativas e motivadoras para elas.
Eis um bom exemplo de uma mãe, com todas as boas intenções, tentando interferir no modo de brincar de seu bebê (Greoline, 1972, p. 13):
“Uma jovem mãe senta-se junto ao berço de seu primeiro filho (para o segundo já há menos tempo) e observa como ele tenta diversas vezes colocar um cubo vermelho sobre um azul. Depois de certo tempo observando isso, ela pergunta: ‘E onde está aquela sua bonequinha adorável?’. A criança abandona os cubos, procura a boneca e começa a lamber o rosto dela, e fica lambendo, lambendo até a mãe trazer o urso para a cena. ‘Grr, grr, aí vem o velho urso’. A criança brinca com ele com as mãos e por fim mexe uma perna para cima e para baixo, até que, é claro, a mãe entedia-se e chama a atenção da criança para a bola. Educadamente, a criança deixa-se distrair pela terceira vez e brinca com a bola. Assim, a mãe passa uma tarde agradável e está totalmente inconsciente de como ela interfere na persistência e na capacidade de concentração de seu filho. Ela impede que ele se acostume a perseverar em uma atividade e a se ocupar inteiramente com alguma coisa durante um longo período de tempo”.
Isso é exatamente o que acontece quando os pais de hoje colocam uma criança em frente a uma tela de computador, ou lhes dão brinquedos que são tão programados que deixam pouco ou nenhum espaço para a criança explorá-lo em seu próprio ritmo e a seu próprio modo.
Efeitos do brincar virtual prematuro
Quando as crianças são introduzidas no mundo virtual ao mesmo tempo em que são expostas ao mundo real, ou até antes disso, brincar perde muitas de suas funções adaptativas. Compare-se um bebê que sacode um chocalho para ouvir um som com outro que aperta um botão para ouvir uma vaca mugir. No mundo real, sacudir um chocalho realmente faz barulho, mas apertar um botão não faz uma vaca mugir. Quando deixados com seus próprios recursos, os bebês descobrem o mundo físico real. Como declara Richard Hartacher (1967, p. 27):
“Para o bebê, os brinquedos são objetos experimentais totalmente apoéticos que servem para explorar os santificados domínios da física. A exploração da física, portanto, começa muito antes da escola secundária. Bola, chocalho, colher, tudo cai no chão. Mas o som é diferente a cada vez. Pela repetição contínua, o ouvido aprende a distinguir as diferentes qualidades do som produzido pelos diversos objetos”.
Aprender a operar no mundo virtual é, em certos aspectos, mais fácil do que aprender a operar o mundo real. Ligar a televisão é um caso pertinente. Contudo, grande parte do mundo da televisão não é a realidade. O brincar virtual é corruptor porque impede a criança de adquirir muitas habilidades pessoais/sociais e o conhecimento físico que só pode ser obtido brincando-se no mundo real.
Quando os adultos assumem o controle sobre as brincadeiras e os jogos das crianças, eles necessariamente subtraem a capacidade delas de reinventar sua experiência. E é somente através dessa reinvenção que as crianças são capazes de extrair todos os benefícios do brincar para o desenvolvimento.
A importância de “brincar de verdade”
A despeito das afirmações acerca dos benefícios do Lapware e de programas como Telletubbies, não existem dados que apóiem os benefícios intelectuais, sociais ou comportamentais desse tipo de atividade virtual. Na verdade, a maioria dos dados sugere que esses programas provavelmente fazem mais mal do que bem. Por exemplo, temos assistido Vila Sésamo há mais de 30 anos. As crianças de hoje conhecem números e letras em idade mais precoce do que nunca; porém, não estão aprendendo a ler ou fazer cálculos mais cedo e melhor do que crianças que nunca assistiram a Vila Sésamo. De fato, considerando-se o número de crianças que estão sendo retidas no jardim de infância porque ainda não têm habilidades, o aprendizado precoce pode estar tendo um efeito negativo.
Um estudo de Hirsch-Pasek (1991) é instrutivo a esse respeito. A pesquisadora comparou crianças que freqüentam pré-escolas acadêmicas com outras que freqüentam pré-escolas centradas nas crianças e orientadas a brincar. As crianças que freqüentavam as pré-escolas acadêmicas eram menos criativas e mais ansiosas do que as que freqüentavam as pré-escolas que davam ênfase ao brincar. Elas também gostavam menos da escola do que as crianças com as quais foram comparadas. Os pré-escolares ensinados academicamente sabiam números e letras melhor do que o grupo que brincava, mas essas vantagens eram dissipadas quando as crianças ingressavam no jardim de infância???
Um estudo mais recente, de Coolahan, Fantuzzo e Mendez (2000), oferece mais evidencias sobre a importância de brincar no mundo real para crianças dessa faixa etária. Esses pesquisadores constataram que as crianças que possuem competência para brincar com seus amigos participam mais ativamente das atividades em sala de aula do que as que carecem dessas habilidades. Na realidade, as crianças que são inaptas para brincar são destrutivas ao brincar com os amigos e tendem a apresentar problemas de conduta e hiperatividade na sala de aula. (Coolahan er al., 2000). Essas são as crianças que mais provavelmente se ocupam com o brincar virtual antes do real.
Evidências ainda mais convincentes da importância de brincar provêm de outros países ocidentais que fizeram experiências com instrução acadêmica precoce, contraposta ao brincar no mundo real. Um relatório da Comissão Real Britânica incluía o seguinte parágrafo (Commons, 2000, p 122-123):
“A comparação com outros países sugere que não existe benefício em iniciar a instrução formal antes dos seis anos. A maioria dos outros países europeus admite as crianças à escola aos seis ou sete anos, após um período de três anos de educação pré-escolar que se concentra no desenvolvimento social e físico. Entretanto, os padrões de leitura e escrita e a capacidade aritmética costumam ser mais elevados nesses países do que na Grã-Bretanha, a despeito de ingressarem na escola em idade mais precoce”.
Os efeitos de corromper o modo de brincar das crianças ficam mais evidentes quando elas ingressam na escola. Aí que a falta de habilidades pessoais, sociais e oriundas do brincar torna-se mais visível. Falta de respeito pelos professores, intimidações, trapaças e incapacidade de concentração por longos períodos são hoje lugar-comum. Esse novo ambiente social é, ao menos em parte, atribuível à ausência de experiência lúdica no mundo real. Conseqüentemente, grande parte do tempo do professor é atualmente dedicada à disciplina, em vez de dedicada à instrução. E isso em uma época em que as demandas acadêmicas são maiores do que em qualquer período anterior. Esta é apenas uma amostra das evidencias dos efeitos negativos de impor realidades virtuais criadas por adultos às crianças antes de elas terem lidado com o mundo real a seu próprio modo.
Com certeza, sempre existiu alguma realidade virtual nas vidas das crianças pequenas. Nos contos de fada infantis, existem animais que falam e que se comportam como humanos, como em Os Três Ursinhos ou Os Três Porquinhos. No entanto, essas histórias encontram correspondência no modo de pensar das crianças pequenas, pois estas projetam qualidades humanas sobre os animais, de modo que os contos de fada tendem a condizer com seu modo de pensar. Como Bettelheim deixou claro, muitos contos de fada possuem um efeito terapêutico. Os personagens da realidade virtual, contudo, são fantásticos e não coincidem realmente com o pensamento infantil. Um bebê com uma tela de televisão na barriga ou um homem-esponja não são personagens que as crianças evocariam sozinhas. E é questionável se esses personagens terapêuticos. A necessidade primordial dos bebês é estabelecer vínculos com adultos significativos, e não com figuras bidimensionais animadas.
Reformando o brincar das crianças
Os efeitos negativos de uma exposição prematura à realidade virtual são mais intensos nos primeiros anos de vida. Precisamos limitar o tempo que bebês e crianças pequenas passam em frente à televisão: no máximo duas horas por dia e, se possível menos do que isso. Um bom kit de blocos de madeira é um dos melhores brinquedos que podemos dar para uma criança pequena. Outros materiais plásticos, como tintas e argila, oferecem, às crianças a oportunidade de brincarem sozinhas.
As experiências no mundo real são muito importantes para as crianças pequenas. A jardinagem é uma grande atividade interessante, pois elas plantam e vêem as plantas crescerem. Passeios ao ar livre e visitas a museus e aquários também ajudam a colocar as crianças em contato com a natureza. Não vejo nenhuma justificativa para colocá-las em esportes organizados ou individuais durante os anos de pré-escola. Por outro lado, as crianças pequenas devem ter a oportunidade de brincar com os amigos a seu próprio modo e com suas invenções. Disponibilizar acessórios como roupas, chapéus e sapatos para serem utilizados por elas em representações teatrais também são muito úteis. Em faixas etárias mais avançadas, precisamos monitorar a televisão e o envolvimento com a Internet e insistir para que as crianças tenham períodos de intervalo a fim de brincar com seus próprios recursos. Estabelecer um horário semanal para brincar em família é outro modo de garantirmos que as crianças aprendam as habilidades sociais e intelectuais oriundas de brincar no mundo real, dedicado a jogar, fazer uma tranqüila refeição em família ou visitar um parque, museu ou zoológico.
O mundo virtual da tecnologia moderna está aqui para ficar, e as crianças certamente precisam aprender a viver e operar nele. Meu argumento é apenas que elas precisam aprender e operar no mundo real antes de começar a viver e lidar com o mundo virtual. É preciso ter raízes alem de asas. Brincar de verdade dá à crianças as raízes; o brincar virtual lhes dá suas asas. Elas precisam de ambas e na ordem certa.
David Elkind - Doutor em Psicologia Clínica e professor de Desenvolvimento da Criança na Tufts University, em Medford, MA (Estados Unidos).
Fonte:
domingo, 11 de agosto de 2013
Canoa virou
A
CANOA VIROU (Domínio Público)
A canoa virou, por deixá-la virar,
Foi por causa do “nome da criança” que não soube
remar.
Se eu fosse um peixinho, e soubesse
nadar,
Eu tirava o “nome da criança” lá do fundo do
mar.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
O Chinês
Chinês
(Marion Fayet)
F
Tim, tim, tim, tim, tim , tim, tim,
tim, tim, tim.
F B C
Um, dois, três, quatro, cinco, seis.
Olha os olhos do Chinês.
F B C F
O seu nome é Chin Chan Chen. Veja
como ele dança bem.
F
Tim, tim, tim, tim, tim , tim, tim,
tim, tim, tim.
Sociabilidade - reconhecer o outro e a si mesmo, suas semelhanças e diferenças.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Pica pau
Pica-Pau
(Domínio Público)
E B7
E B7
Pica-pau (2X). É um passarinho
E B7
E B7
Pica-pau (2X). Muito bonitinho.
Pode ser cantado tocando chocalhos ou outro instrumento de percussão, muda-se o andamento, ora rápido, ora lento e médio.
Pode ser cantado tocando chocalhos ou outro instrumento de percussão, muda-se o andamento, ora rápido, ora lento e médio.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Música ajuda no aprendizado
Além de “fazer bem para alma”, o dia a dia com a música pode influenciar muito no desenvolvimento do seu filho
Uma das capacidades adquiridas com a prática de um instrumento, por exemplo, é a identificação de diferentes sons. Veja mais:
Mais vocabulário
A alfabetização da criança se processa em códigos, ao juntar as letras para formar uma palavra e assim associar seu significado com o significante. O mesmo acontece na música, quando a criança une notas com o ritmo, a melodia. Com as funções cerebrais mais estimuladas, elas aumentam suas possibilidades para adquirir conhecimento.
Concentração e identificação de vozes
Além de um vocabulário maior, o aprendizado musical também pode facilitar a concentração e a identificação de diferentes vozes num ambiente barulhento. Sem falar que também fica muito mais fácil para a criança se concentrar numa leitura mesmo que não esteja num lugar muito silencioso.
Paciência e persistência
Sabe aquela ansiedade do seu filho de querer tudo para agora? Ao aprender a tocar um instrumento, por exemplo, ele vai perceber que nem tudo acontece tão rápido. Crianças que têm contato com a música são mais flexíveis, lidam melhor com imprevistos, frustrações e têm mais rapidez para raciocinar e agir.
Fonte: André Barreto, professor e coordenador da área de música da Escola Suíço-Brasileira (SP), Antonio Carlos de Farias, neurologista infantil do Hospital Pequeno Príncipe, Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp)
http://revistacrescer.globo.com/Diversao/Musica/noticia/2013/03/musica-ajuda-no-aprendizado-das-criancas.html
(Por Ana Paula Pontes - atualizada em 06/03/2013 15h25)
Qual criança (ou adulto) não fica fascinada ao ouvir uma música de que gosta? Mas além do prazer que proporciona, ela contribui - e muito - para o aprendizado do seu filho. Ela desenvolve os sentidos, ensina padrões rítmicos, habilidade sensório-motora e estimula o raciocínio matemático e aritmético.Uma das capacidades adquiridas com a prática de um instrumento, por exemplo, é a identificação de diferentes sons. Veja mais:
Mais vocabulário
A alfabetização da criança se processa em códigos, ao juntar as letras para formar uma palavra e assim associar seu significado com o significante. O mesmo acontece na música, quando a criança une notas com o ritmo, a melodia. Com as funções cerebrais mais estimuladas, elas aumentam suas possibilidades para adquirir conhecimento.
Concentração e identificação de vozes
Além de um vocabulário maior, o aprendizado musical também pode facilitar a concentração e a identificação de diferentes vozes num ambiente barulhento. Sem falar que também fica muito mais fácil para a criança se concentrar numa leitura mesmo que não esteja num lugar muito silencioso.
Paciência e persistência
Sabe aquela ansiedade do seu filho de querer tudo para agora? Ao aprender a tocar um instrumento, por exemplo, ele vai perceber que nem tudo acontece tão rápido. Crianças que têm contato com a música são mais flexíveis, lidam melhor com imprevistos, frustrações e têm mais rapidez para raciocinar e agir.
Fonte: André Barreto, professor e coordenador da área de música da Escola Suíço-Brasileira (SP), Antonio Carlos de Farias, neurologista infantil do Hospital Pequeno Príncipe, Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp)
http://revistacrescer.globo.com/Diversao/Musica/noticia/2013/03/musica-ajuda-no-aprendizado-das-criancas.html
domingo, 30 de junho de 2013
Palminhas
C A7 Dm
Palminhas, palminhas nós vamos bater
G G7 C
Depois as mãozinhas pra trás esconder
Cantar e bater palmas bem forte...bem suave...
Palminhas, palminhas nós vamos bater
G G7 C
Depois as mãozinhas pra trás esconder
Cantar e bater palmas bem forte...bem suave...
domingo, 16 de junho de 2013
Perdi o meu galinho...
Galinho
(Domínio Público)
F C
Bb F
C7 F
F C
F C
Bb F
C7 F
F C
Há três noites que eu não durmo, o
la la
Pois perdi o meu galinho, o la la
Coitadinho, o la la, pobrezinho, o
la la
Se perdeu lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, o la la
Tem a crista vermelhinha, o la la
Bate as asas, o la la, abre o bico,
o la la
E faz qui, quiri, qui, qui.
Já andei em Mato Grosso, o la la
Amazonas e Pará, o la la
Encontrei, o la la, meu galinho, o
la la
No sertão do Ceará.
A janelinha fecha...
JANELINHA
(Domínio Público)
A janelinha fecha quando está
chovendo,
A janelinha abre quando o sol está
aparecendo,
Fechou, abriu , fechou, abriu,
fechou.(2X)
O guarda-chuva abre quando está
chovendo,
O guarda-chuva fecha quando o sol
está aparecendo,
Abriu, fechou, abriu, fechou,
abriu.(2X)
Estimula a expressão vocal, coordenação motora e melodia. Brincadeiras de "esconde-achou" ajuda a criança a lidar com perda e reencontro.
terça-feira, 11 de junho de 2013
A Pedagogia Waldorf desenvolve uma combinação de
musicalidade-vocalidade muito específica. Quando uma criança aprende a
sentir a sua voz e avaliar o próprio timbre, ela estará melhor preparada
para compreender, no momento certo do seu crescimento, a musicalidade
intrínseca das palavras. Muitas crianças não conseguem inicialmente
diferenciar perfeitamente as vocalizações de "s" e "f" (como em "sinal" e
"final"), mas com o auxílio de exercícios de recitação associados a
canto, este e outros tipos de limitações são compensados desde muito
cedo.
domingo, 26 de maio de 2013
O grilo
O Grilo - Carmen M. M. Rocha
D A D
Olhem lá o que eu estou vendo, cri cri cri cri
A G
Um grilinho a cantar, cri cri cri cri
A7 D G A D A7 D
Eu só sinto não entender o que ele quer falar: cri, cri.
D A D
Olhem lá o que eu estou vendo, cri cri cri cri
A G
Um grilinho a cantar, cri cri cri cri
A7 D G A D A7 D
Eu só sinto não entender o que ele quer falar: cri, cri.
Foto do Livro - Bebê: Música e movimento - orientação para musicalização infantil - Josette S. M. Feres. 1998.
Sapateirinho
Sapateirinho - Dinah Menezes
F Bb C F
Bate bate bate o sapateirinho
F Bb C F
Bate com cuidado no meu sapatinho
Bb F C F
Trá la la la la la la la la la la la
Acompanhar o andamento e o ritmo da música com martelos de brinquedo.
F Bb C F
Bate bate bate o sapateirinho
F Bb C F
Bate com cuidado no meu sapatinho
Bb F C F
Trá la la la la la la la la la la la
Acompanhar o andamento e o ritmo da música com martelos de brinquedo.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Poc poc faz o cavalinho
Faz o cavalinho - Lu Naguno
C G C
Poc, poc, poc, poc, faz o cavalinho
G C
Poc, poc, poc, poc, anda devagar
C G C
Poc, poc, poc, poc, segue seu caminho
G C
Poc, poc, poc, poc, vamos passear
F C F
Vira "prum" lado, vira pro outro segue sempre sempre a
C
galopar
F C G
Vira "prum" lado, vira pro outro, quero meus amigos
C
encontrar
Cantar e andar com um cavalinho de pau.
C G C
Poc, poc, poc, poc, faz o cavalinho
G C
Poc, poc, poc, poc, anda devagar
C G C
Poc, poc, poc, poc, segue seu caminho
G C
Poc, poc, poc, poc, vamos passear
F C F
Vira "prum" lado, vira pro outro segue sempre sempre a
C
galopar
F C G
Vira "prum" lado, vira pro outro, quero meus amigos
C
encontrar
Cantar e andar com um cavalinho de pau.
sábado, 18 de maio de 2013
"Timbre" dos Animais
Bichinhos
(Domínio Público)
C
Am C F G G7 C
Au, au, au cachorrinho late, miau,
miau, miau, o gatinho mia,
Am Dm G7 C
Qua, qua, qua o patinho grasna, piu,
piu, piu o pintinho pia.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Marcha soldado
Marcha soldado (Domínio Público)
D A
D A
Marcha soldado, cabeça de papel,
D
se não marchar direito vai preso pro quartel...
Quanta-se com a variação do andamento: rápido, devagar...
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Jibóia
Jibóia (Domínio Público)
C G C
Nós fomos passear no bosque, estava jóia, estava jóia (fazer o gesto com a mão)
G C
Ai! Nós encontramos uma jibóia, não ficou jóia, não ficou jóia
G C
Ai! Nós fizemos uma tramóia, demos um nó bem no rabo da jibóia,
G C
Ai! A jibóia foi embora e ficou jóia, ficou bem jóia.
C G C
Nós fomos passear no bosque, estava jóia, estava jóia (fazer o gesto com a mão)
G C
Ai! Nós encontramos uma jibóia, não ficou jóia, não ficou jóia
G C
Ai! Nós fizemos uma tramóia, demos um nó bem no rabo da jibóia,
G C
Ai! A jibóia foi embora e ficou jóia, ficou bem jóia.
As canções escolhidas, apresentadas na aula dos bebês, são muito simples, curtas, com vocabulário fácil. A grande maioria das canções são tiradas do cancioneiro infantil, as canções referem-se a animais, a meios de transporte e a cenas da vida infantil.
Cada canção é repetida várias vezes, por diversas aulas, até que a melodia seja assimilada.
domingo, 12 de maio de 2013
O meu chapéu tem três pontas
O meu chapéu (Domínio Público)
C G7 C
O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu,
C G7 G C
Se não tivesse três pontas não seria o meu chapéu.
Canta-se fazendo gestos, no gesto do chapéu, faz-se somente o gesto mas omite a palavra chapéu fazendo uma pausa (silêncio).
O silêncio, na música, é muito valorizado e a criança aprende a respeitá-lo desde as primeiras aulas.
sábado, 11 de maio de 2013
Vou dançar rock'n'roll
Vou
dançar Rock’n’roll (A. I)
A
Abre a roda e fecha a roda pra
depois de novo abrir,
D
dá um pulo e dá um giro
A E D A
E agora vai subir, vou dançar,
rock’n’roll, ainda não acabou...
(pena que acabou).
O resultado do trabalho musical com o bebê depende em grande parte do interesse e participação do adulto que acompanha a criança à aula.
A barata...
A barata diz que tem (Domínio Público)
A E
A barata diz que tem, sete saias de filó,
A E
A barata diz que tem, sete saias de filó,
D A
é mentira da barata, ela tem é uma só.
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! Ela tem é uma só!
A E AA barata diz que tem um anel de formatura,
D A
é mentira da barata, ela tem a casca dura.
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! Ela tem a casca dura.
A E A
A barata diz que tem, um sapato de fivela,
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! Ela tem a casca dura.
A E A
A barata diz que tem, um sapato de fivela,
D A
é mentira da barata, o sapato é da irmã dela.
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! O sapato é da irmã dela.
A E A
A barata diz que tem uma cama de marfim,
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! O sapato é da irmã dela.
A E A
A barata diz que tem uma cama de marfim,
D A
é mentira da barata, ela tem é de capim
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! Ela tem é de capim.
Quando cantar, sejam os pais ou a professora devem procurar ficar de frente para a criança.
E A
Ah! ah! ah! Oh! oh! oh! Ela tem é de capim.
Quando cantar, sejam os pais ou a professora devem procurar ficar de frente para a criança.
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